A busca por tratamentos eficazes e modernos para condições psiquiátricas trouxe à tona novas abordagens, como a infusão de cetamina, que vem ganhando espaço no cuidado de pacientes com transtornos resistentes. Nesse cenário, muitas pessoas têm dúvidas sobre a atuação dos profissionais da saúde mental, como Psicólogo e Psiquiatra, e quem pode prescrever esse tipo de tratamento.
Neste artigo, vamos esclarecer de forma objetiva as diferenças entre esses profissionais, abordando suas formações, atuações clínicas e, especialmente, quem está habilitado a prescrever terapias como a cetamina.
Se você busca informação para iniciar um tratamento ou quer entender melhor o papel de cada profissional, continue a leitura!
Qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra?
Embora “Psicólogo e Psiquiatra” atuem no campo da saúde mental, esses profissionais possuem formações, abordagens terapêuticas e atribuições legais distintas.
Essa diferença impacta diretamente na forma como cada um conduz o tratamento de transtornos mentais.
Os psicólogos são profissionais formados em Psicologia, com foco no comportamento humano, nos processos mentais e nas emoções.
Seu trabalho é centrado na escuta terapêutica, no uso de técnicas psicoterapêuticas e na construção de estratégias cognitivas e comportamentais para promover o bem-estar, a recuperação e o autoconhecimento.
Eles não têm formação médica, portanto, não podem prescrever medicamentos ou solicitar exames clínicos.
Já os psiquiatras são médicos especializados em saúde mental. Após a graduação em Medicina, eles fazem residência médica em Psiquiatria, o que os habilita a diagnosticar transtornos mentais, prescrever medicamentos, solicitar exames e acompanhar clinicamente os pacientes.
Essa formação médica proporciona uma abordagem biológica e integrativa, especialmente em casos que requerem intervenções farmacológicas ou tratamentos como a cetamina.
Quem pode prescrever o tratamento com cetamina?
O tratamento com cetamina é indicado em situações específicas, como em casos de depressão resistente a múltiplos antidepressivos.
Por se tratar de uma substância de uso controlado, sua prescrição e administração seguem protocolos rigorosos e legislação específica.
Apenas médicos — e, mais especificamente, psiquiatras com conhecimento atualizado sobre seu uso — estão autorizados a prescrever a cetamina em ambiente clínico controlado.
Esse tipo de intervenção requer não apenas a prescrição, mas também o acompanhamento criterioso dos efeitos agudos e tardios da infusão, além de um ambiente estruturado para lidar com possíveis reações.
Vale destacar que a cetamina não é um antidepressivo convencional. Sua ação é rápida, modulando receptores cerebrais ligados ao glutamato, um neurotransmissor envolvido em processos de plasticidade cerebral.
Por isso, o tratamento exige não só prescrição médica, mas também conhecimento técnico e experiência em transtornos psiquiátricos refratários.
O psicólogo pode:
- Realizar avaliação psicológica;
- Conduzir psicoterapia baseada em evidências (como a TCC);
- Trabalhar em equipe com o psiquiatra para acompanhamento integral do paciente;
- Sugerir encaminhamento para avaliação médica quando necessário.
O psiquiatra pode:
- Diagnosticar e classificar transtornos mentais conforme critérios clínicos;
- Prescrever e ajustar medicamentos psiquiátricos;
- Indicar terapias biológicas como a cetamina ou neuromodulação;
- Acompanhar exames laboratoriais e clínicos relacionados ao tratamento.
Como funciona o trabalho conjunto entre psicólogo e psiquiatra?
A atuação integrada entre psicólogo e psiquiatra é muito importante para a eficácia do tratamento em saúde mental, especialmente em casos moderados a graves.
Essa colaboração respeita os limites de atuação de cada profissional e potencializa os resultados, garantindo uma abordagem mais completa e humanizada.
Enquanto o psicólogo atua no acompanhamento psicoterapêutico, ajudando o paciente a entender padrões de pensamento e comportamento, o psiquiatra cuida dos aspectos clínicos e farmacológicos do quadro.
Em tratamentos com cetamina, por exemplo, o apoio psicoterapêutico é essencial para integrar as mudanças neuroquímicas promovidas pela substância com os processos subjetivos do paciente.
A Genuine atua com essa visão integrada, oferecendo tanto a Terapia Cognitivo-Comportamental quanto a avaliação e condução do tratamento com infusão de cetamina por psiquiatras experientes. O objetivo é alinhar inovação e acolhimento, respeitando a individualidade e o momento de cada pessoa.
Esse modelo multidisciplinar, que valoriza o trabalho de psicólogo e psiquiatra e é baseado em medicina de precisão, favorece uma jornada terapêutica mais segura, com melhores desfechos clínicos e maior engajamento do paciente no processo.
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Giuliana Cláudia Cividanes
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