Quais os Sinais de que a Depressão Está Mais Difícil de Controlar?

Nem toda Depressão segue o mesmo curso. Em alguns casos, o tratamento medicamentoso tradicional evolui bem; em outros, os sintomas persistem, retornam ou se intensificam, pedindo novas estratégias de cuidado. 

Identificar esse momento é essencial para evitar o agravamento do quadro.

Neste artigo, explicamos exemplos de sinais de que a depressão está mais difícil de controlar, abordando desde alterações no humor até manifestações físicas e sociais. 

Também falamos sobre a depressão persistente, suas características e as opções terapêuticas disponíveis quando o tratamento convencional já não é suficiente. Convidamos você a continuar a leitura para conferir!

Sintomas que indicam que a depressão não está melhorando

A persistência ou agravamento de sintomas de “Depressão“ deve ser observada com atenção. Exemplos de sinais de alerta incluem:

  • Tristeza contínua que se mantém mesmo com acompanhamento e uso regular de antidepressivos.
  • Fadiga, que prejudica a execução de tarefas do dia a dia, mesmo após períodos de repouso.
  • Pensamentos negativos recorrentes, com autocrítica excessiva, culpa ou desesperança prolongada.
  • Oscilações no apetite ou no sono que não se regulam com o tempo.
  • Isolamento social, com perda de interesse em vínculos importantes.
  • Falta de resposta emocional, mesmo diante de situações positivas.
  • Sensação de vazio ou apatia, substituindo o sofrimento agudo por um estado crônico de desânimo.

Quando o paciente passa por tratamentos e ainda assim não observa uma melhora significativa, pode-se considerar a possibilidade de um quadro de depressão resistente.

Esse tipo de quadro é sim tratável, mas pode pedir outros cuidados para além do tradicional.

O que é a depressão resistente e como ela se manifesta

Existem diferentes percepções médicas sobre o que é a depressão persistente, também conhecida como distimia.

Aqui, vamos abordá-la como um subtipo de depressão que não apresenta melhora mesmo com a realização de ao menos dois tratamentos considerados “de primeira linha”, como a psicoterapia e o uso de antidepressivo.

Alguns elementos contribuem para que o quadro depressivo se torne mais difícil de controlar, mesmo com acompanhamento regular. A resistência ao tratamento não significa que o transtorno seja incurável, mas sim que ele exige uma abordagem mais refinada e, às vezes, mais intensiva.

Fatores associados à resistência podem incluir, por exemplo:

  • Diagnóstico tardio, com anos de sintomas sem acompanhamento adequado;
  • Uso inadequado ou irregular de medicações, seja por efeitos colaterais, esquecimento ou falta de orientação;
  • Comorbidades psiquiátricas, como ansiedade, transtornos de personalidade ou uso de substâncias;
  • Fatores biológicos, como predisposição genética ou alterações neuroquímicas mais complexas;
  • Estressores crônicos, como conflitos familiares, dificuldades financeiras ou doenças físicas.

Nesses casos, os tratamentos convencionais — como antidepressivos de primeira linha — podem não ser suficientes. A medicina moderna, no entanto, oferece recursos que podem ajudar.

Vale destacar, também, que muitos casos se tratam, na verdade, de uma depressão pseudo-resistente, sendo importante entender as especificidades e necessidades de cada paciente junto a profissionais qualificados.

O que fazer quando a depressão parece não ter melhora

Diante de um quadro depressivo resistente, o plano de tratamento precisa ser revisto com cuidado. 

O primeiro passo é reavaliar o diagnóstico e a abordagem terapêutica, considerando opções mais personalizadas e intervenções complementares.

As estratégias podem incluir, por exemplo:

  • Troca ou associação de medicamentos, com uso de antidepressivos de classes diferentes ou estabilizadores de humor;
  • Psicoterapia, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), focada em reestruturação de pensamentos automáticos negativos, entre outras abordagens possíveis;
  • Infusão de cetamina, indicada em casos de depressão resistente, com ação mais rápida e mecanismos diferentes dos antidepressivos tradicionais;
  • Técnicas de neuromodulação, como a estimulação magnética transcraniana (EMT), que atua em circuitos cerebrais relacionados ao humor;
  • Integração com outras áreas, como nutrição, atividade física e suporte emocional.

A Genuine oferece um cuidado ampliado, com avaliação criteriosa de cada caso e foco na personalização do tratamento. 

O acolhimento contínuo, aliado à medicina baseada em evidências, ajuda a traçar um caminho possível mesmo nos quadros mais desafiadores.

A depressão resistente ou pseudo-resistente pode sim ser tratada. Não desista de buscar ajuda e recursos adequados para você!

Se deseja conhecer nosso trabalho, entre em contato. Podemos tirar suas dúvidas ou agendar um horário para conversarmos!

Genuine Mental Health

Endereço:
R. João Moura, 627-647 – conjunto 23 – Pinheiros, São Paulo – SP o

Telefones:
(11)97641-4428
(11)3082-0138

Responsável Técnico
Médica Psiquiatra 
Giuliana Cláudia Cividanes
CRM 85732 | RQE 64142

Categorias

ONDE ESTAMOS?

Clínica Genuine

Localizada em região nobre de São Paulo,  com acesso facilitado, próxima à estação Oscar Freire, estacionamento rotativo, recepção com catraca eletrônica e um espaço café para você relaxar.

Horário de funcionamento:

Segunda à Sexta: 10h às 19h

Entre em contato:

Whatsapp: (11) 97641 4428

Telefone: (11) 3082 0138

Email: atendimento@genuine.com.br

Endereço

Rua João Moura, 627-647, cj. 23, Pinheiros, São Paulo/SP