A busca por apoio especializado em saúde mental tem se tornado cada vez mais comum diante das complexidades emocionais e comportamentais do mundo moderno. Dentro da Psiquiatria Clínica, algumas condições aparecem com maior frequência e pedem atenção personalizada.
Neste artigo, vamos comentar os transtornos mentais mais frequentes na prática psiquiátrica, considerando manifestações, variações e abordagens terapêuticas eficazes.
É um convite para conhecer como a medicina personalizada pode fazer a diferença na saúde mental!
Quais são os quadros mais comuns na psiquiatria clínica?
Vamos apresentar a seguir uma visão geral dos transtornos mais comuns na psiquiatria clínica, mas deixamos o lembrete de que as condições podem se manifestar de formas muito variadas de pessoa para pessoa, sendo sempre importante a consulta e o acompanhamento profissional para confirmar um diagnóstico
Depressão
A depressão é, sem dúvida, um dos principais motivos que levam os pacientes a buscar ajuda psiquiátrica.
No entanto, não se trata de um diagnóstico único e homogêneo: a depressão pode assumir formas diferentes de acordo com particularidades do paciente, sua história de vida e até mesmo a fase da vida em que se encontra.
Entre os quadros mais frequentes estão:
- Transtorno Depressivo Maior: caracterizado por episódios de humor deprimido, perda de interesse e sintomas físicos, como fadiga e alterações de sono.
- Distimia (transtorno depressivo persistente): uma forma mais sutil e crônica de depressão, com sintomas que podem durar anos.
- Depressão resistente: quando há insuficiência no tratamento com ao menos dois “tratamentos de primeira linha” diferentes.
Além disso, o modo como a depressão se manifesta pode variar:
- Em jovens adultos, é comum a associação com crises de identidade, isolamento social e sintomas físicos inexplicáveis.
- Em idosos, pode haver um quadro mascarado por queixas cognitivas e somáticas, sendo confundido com demência.
- Em mulheres, oscilações hormonais e questões relacionadas à maternidade ou ciclo menstrual podem estar associadas ao início ou agravamento dos sintomas.
Vale reforçar que os diferentes tipos de depressão têm sim tratamento, mas alguns pedem uma abordagem mais adaptada.
Transtornos de ansiedade
A ansiedade faz parte do espectro emocional humano, mas quando atinge níveis disfuncionais, transforma-se em transtorno clínico.
Na “Psiquiatria Clínica”, os quadros mais frequentemente tratados incluem:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): marcado por preocupação excessiva e persistente com diversos aspectos da vida, podendo ser acompanhada de sintomas como tensão muscular, insônia e irritabilidade, por exemplo.
- Transtorno do Pânico: pode ser caracterizado por crises súbitas de medo intenso, palpitações, falta de ar e sensação de morte iminente.
- Fobias específicas e fobia social: medos desproporcionais de objetos, situações ou da avaliação negativa em contextos sociais.
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): embora classificado separadamente no DSM-5, ainda é tratado frequentemente como parte do espectro ansioso.
Transtornos de humor
Além da depressão, os transtornos do espectro bipolar também são comuns.
O Transtorno Bipolar é frequentemente subdiagnosticado ou confundido com quadros depressivos unipolares, o que compromete o tratamento adequado.
Entre as apresentações mais comuns estão:
- Transtorno Bipolar tipo I: episódios de mania severa, muitas vezes com necessidade de internação, intercalados com episódios depressivos.
- Transtorno Bipolar tipo II: episódios hipomaníacos (menos intensos que a mania) com predomínio de depressão.
- Ciclotimia: forma mais leve e crônica, com flutuações persistentes de humor.
É importante ressaltar que o diagnóstico exige um olhar atento e acompanhamento ao longo do tempo.
A variabilidade de humor nem sempre é clara no início, e a prescrição inadequada de antidepressivos em pacientes bipolares pode agravar o quadro.
Outras condições comuns na psiquiatria clínica
Além dos quadros mais conhecidos, a psiquiatria clínica acompanha pacientes com diversas outras condições. Entre elas, podemos citar, por exemplo:
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adultos: muitas vezes diagnosticado tardiamente, manifesta-se como desatenção, impulsividade e dificuldade de organização.
- Transtornos alimentares: como bulimia e anorexia, que exigem acompanhamento psiquiátrico e nutricional integrados.
- Transtornos de personalidade: como o borderline, que demanda uma combinação entre psicoterapia intensa e, em alguns casos, medicação de suporte.
- Quadros psicóticos, como a esquizofrenia: que, embora menos prevalentes, exigem acompanhamento médico contínuo e cuidado humanizado.
Quais são os tratamentos para essas condições?
É muito importante que o tratamento sempre seja personalizado de acordo com particularidades e necessidades específicas de cada paciente.
De modo geral, há opções tanto na psiquiatria clínica quanto para além dela, com abordagens complementares. Essas opções envolvem, por exemplo:
- Terapia, como a cognitiva-comportamental, com técnicas específicas para cada tipo de transtorno.
- Intervenção medicamentosa;
- Quando os sintomas são refratários, opções como neuromodulação podem ser consideradas.
- Abordagens nutricionais, atividades físicas, arteterapia e outras opções.
- Tratamento com cetamina para condições específicas, como a depressão resistente, não sendo uma abordagem indicada para todos os transtornos.
A clínica Genuine atua com foco na personalização de tratamentos, oferecendo não apenas os recursos da psiquiatria clínica tradicional, mas também abordagens inovadoras como a cetamina e a neuromodulação, sempre com base na Medicina Baseada em Evidências e com acolhimento genuíno às singularidades de cada paciente.
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